Teoria de Administracao
1. Introdução
Os adeptos da teoria estruturalista não pouparam críticas à teoria das relações humanas. A primeira delas refere-se à grande ênfase dos adeptos daquela teoria às relações e grupos informais. Com isso, negligenciaram o peso das relações formais e, sobretudo, as relações destas com as informais. Pesquisas posteriores, realizadas por estruturalistas, comprovaram que nem todos (ou até bem poucos) os operários pertenciam a grupos informais. Ao contrário do que pensavam os teóricos das relações humanas, os grupos informais não eram tão comuns (como imaginavam) no âmbito das organizações (CEDERJ, 2006).
Outro aspecto muito criticado pelos estruturalistas foi a visão de atomização da sociedade, defendida por Mayo e seus seguidores, que preconizavam a desintegração dos grupos sociais (em especial, a família e os grupos religiosos) e difundiram a visão da fábrica como “provedora da segurança emocional para o indivíduo atomizado” (CEDERJ, 2006).
Atualmente, muitas necessidades sociais e emocionais das pessoas não são satisfeitas em seu trabalho, mas fora dele, ao participar de outras organizações, como família, grupos religiosos, sindicatos, cooperativas, clubes e associações, ONGs e movimentos sociais.
Uma outra crítica estruturalista refere-se ao enfoque limitado e restrito da teoria das relações humanas, que analisava a organização apenas como sistema social, com ênfase nos grupos e relações informais. As relações com o ambiente externo (contatos com clientes, fornecedores e parceiros, interações entre organizações e estruturas superiores de poder etc.) foram negligenciadas pelos teóricos das relações humanas (CEDERJ, 2006).
Os estruturalistas também criticaram a visão parcial dos adeptos da teoria clássica e de relações humanas quanto à motivação no trabalho. Ambos enfatizaram apenas determinados tipos de estímulos –