TEORIA DAS RESTRIÇÕES COMO INSTRUMENTO PARA A TOMADA DE DECISÃO NAS EMPRESAS
1 - INTRODUÇÃO
A busca incessante pela continuidade, pela permanência e conquista de novos mercados levam as empresas a procura de diferenciais competitivos e principalmente informações que sejam úteis, tempestivas, relevantes e de caráter gerencial.
Com o lançamento do livro “A Meta” - obra disseminadora da Teoria das Restrições - surgiu a relevância da análise das informações geradas pela TOC para a tomada de decisão nas empresas, visto que estas como um sistema dinâmico e mutante, necessitam do máximo de informações úteis para se tornarem eficazes e eficientes.
Neste trabalho procuramos evidenciar o potencial informativo da Teoria para atendimento de necessidades gerenciais, realizando uma comparação entre informações geralmente necessárias a tomada de decisão e as informações geradas pela TOC.
Este trabalho resulta de uma pesquisa bibliográfica descritiva realizada em livros e diversos artigos publicados em revistas especializadas, anais de congressos e seminários realizados sobre o tema objeto de estudo.
2-TEORIA DAS RESTRIÇÕES: HISTÓRICO, CONCEITOS, PRINCÍPIOS E FUNCIONAMENTO
A Teoria das Restrições TOC (Theory of Constraints) é considerada uma técnica de administração da produção. Segundo CORBETT (1997, p. 38): “...a TOC é composta de dois campos, os processos de raciocínio de um lado, e os aplicativos específicos (como logística de produção), desenvolvidos usando-se os processos de raciocínio do outro”.
Esta Teoria foi desenvolvida com o intuito de fornecer informações aos gerentes de maneira simples e lógica, pois a lógica nada mais é que processos intelectuais que são condição geral do conhecimento verdadeiro. Na medida em que visualiza a empresa como um sistema, usa a razão para conhecer e formular procedimentos, gerando os aplicativos específicos. Tal técnica juntamente com o MRP I, II, e III (Manufacturing Resource Planning) e o JIT (Just-in-Time) formam