Teoria das relações humanas
A Teoria das Relações Humanas surgiu nos Estados Unidos no início do século XX, como consequência imediata da Experiência de Hawthorne desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi basicamente um movimento de reação e de oposição a Teoria Clássica da Administração.
A transferência do foco antes posto na tarefa ( através da Administração Científica) e na estrutura ( como na Teoria Clássica) passa a dar ênfase para as pessoas que trabalham e participam das organizações e estudados os grupos informais, satisfação do empregado, tomada de decisão do grupo e estilos de liderança.
A Escola das Relações Humanas começou enfatizar a importância da satisfação humana para a produtividade. Questões como sentimentos, atitudes e relações interpessoais passaram a ser enfocadas, uma vez que teriam uma relação direta com o atingimento dos objetivos pretendidos pela organização.
A origem da Teoria das Relações Humanas surgiu com a necessidade de humanizar e democratizar a Administração, desenvolver as ciências humanas ( principalmente a psicologia e a sociologia) e com as conclusões da Experiência de Hawthorne que delinearam os princípios básicos da Teoria das Relações Humanas segundo Chiavenatto (2003) que são:
- O nível de produção não é determinado pela capacidade física do empregado, mas pelas normas sociais e as expectativas do grupo a que o mesmo pertence. O trabalhador desajustado socialmente terá baixa eficiência e os aspectos sociológicos, psicológicos e emocionais são mais importantes que os técnicos. Quanto maior a integração social no grupo de trabalho, maior a disposição para produzir.
- O comportamento social dos empregados se apóia totalmente no grupo que pertence. Os trabalhadores não agem como indivíduos isolados, mas somente como membros de grupo e qualquer desvio das normas gerais acabam sofrendo punições sociais ou morais dos demais membros para ajustar-se aos padrões impostos.
- As normas e padrões sociais condicionam