Teoria das Relações Humanas
Escola das Relações Humanas ou Teoria das Relações Humanas é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929.
A Teoria das Relações Humanas surgiu nos Estados Unidos na década de 30, com sua ênfase nas pessoas, a fim de visar os aspectos técnicos e informais, e os aspectos sociológicos e psicológicos.
A Teoria das Relações Humanas teve origem por quatro pontos principais, o primeiro foi pela necessidade de humanizar e democratizar a administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano; o segundo foi pelo desenvolvimento das chamadas ciências humanas, principalmente a psicologia e a sociologia; o terceiro foi as ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin foram capitais para o humanismo na administração; e a quarta foi as conclusões da Experiência em Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo.
A Teoria das Relações humanas impulsionou a abordagem humanística através do desenvolvimento das ciências sociais, principalmente da Psicologia do trabalho, a qual passou por duas etapas, a primeira etapa foi a análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho, essa primeira etapa foi caracterizada pelo domínio do aspecto meramente produtivo, onde era realizada a análise das características humanas que cada tarefa exigia de seu executante. Já na segunda etapa foi a adaptação do trabalho ao trabalhador, nesta etapa, a Psicologia esteve focada em aspectos individuais e sociais do trabalho, que predominam sobre os aspectos produtivos (pelo menos em teoria). Os temas predominantes foram o estudo da personalidade do trabalhador e do gerente, a motivação e os incentivos do trabalho e a liderança.
Experiência de Hawthorne observou o nível de produção é resultante da integração social; o