Teoria das relações humanas
• Origem:
É um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929.
A necessidade de humanizar e democratizar a administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano e as conclusões da Experiência em Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo.
• Conjuntura:
Com o advento da Teoria das Relações Humanas, uma nova linguagem passa a dominar o repertório administrativo: Fala-se agora em motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo etc. O engenheiro e o técnico cedem lugar ao psicólogo e ao sociólogo. O método e a máquina perdem a primazia em favor da dinâmica de grupo. A felicidade humana passa a ser vista sob um ângulo completamente diferente, pois o homoeconomicus cede lugar ao homem social. A ênfase nas tarefas e na estrutura é substituída pela ênfase nas pessoas.
• Personagens que se destacaram:
Elton Mayo - Experiência de Hawthorne; Roethlisberger e willian Dickson - Descrições das primeiras experiências em sua obra "Management and the worker"; Chester Barnad - Teoria da Cooperação; Mary Parker Follet - Análise dos padrões de comportamento e da importância das relações individuais.
• Características Marcantes:
Ênfase nas relações humanas entre as pessoas, enfatiza as pessoas, autonomia do empregado, dinâmica grupal e interpessoal.
-Análise crítica:
Ao final dos anos 50, entrou em declínio, passando a ser intensamente criticada, a tal ponto que suas concepções passaram a ser profundamente revistas e alteradas. Citamos a seguir as principais críticas à teoria:
• Oposição cerrada à Teoria Clássica;
• Inadequada visualização dos problemas das relações industriais;
• Parcialidade das conclusões;
• Ênfase nos grupos informais;
• Enfoque manipulativo das relações humanas.