Teoria das relações humanas
Com a Abordagem Humanística, a Teoria Administrativa sofre uma verdadeira revolução conceitual. A ênfase nas tarefas e na estrutura organizacional passa às pessoas que trabalham ou participam das organizações. A preocupação com a máquina e com os métodos de trabalho e a preocupação com a organização formal e os princípios de Administração aplicáveis aos aspectos organizacionais cedem prioridade para a preocupação com o homem e o grupo social, dos aspectos técnicos e formais para os aspectos psicológicos e sociológicos.
A Teoria das Relações Humanas nasceu da necessidade de corrigir o excesso de desumanização da Administração Científica, além de não se adequar ao sistema de vida democrático da sociedade americana, em virtude da evidente exploração do empregado pelo patrão.
Origens da Teoria das Relações Humanas
A necessidade de se humanizar e democratizar a Administração libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Adm. Clássica adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano;
O desenvolvimento das chamadas ciências humanas principalmente a Sociologia e a Psicologia;
As idéias da Filosofia Pragmática (John Dewey) e da Psicologia Dinâmica (Kurt Lewin) e do Sociólogo George Elton Mayo (nascido na Austrália, formado em antropologia e medicina, professor da Universidade de Harvard), sendo que todas as idéias contribuíram para a concepção da teoria humanística.
As conclusões da Experiência de Hawthorne pondo em xeque a Teoria Clássica.
A Teoria das Relações Humanas e a Experiência de Hawthorne
Essa abordagem surgiu com os resultados da famosa experiência de Hawthorne, realizada por Elton Mayo, que desenvolveu uma pesquisa de 1927 a 1932 na Western Electric Company, localizada no bairro de Hawthorne, Chicago.
A Western Eletric era uma companhia norte-americana que fabricava equipamentos para empresas telefônicas. A empresa sempre se caracterizara pela preocupação com o bem estar de seus funcionários, o