Teoria das relações humanas e experiência de hawthorne

As modificações ocorridas no panorama social, econômico, político e tecnológico dos Estados Unidos trouxeram novas variáveis para o estudo da Administração. Com a grande depressão econômica em 1929, a busca da eficiência nas organizações passou a ser intensificada. Essa crise mundial provocou uma reelaboração de conceitos e uma reavaliação dos princípios clássicos de Administração.
O desenvolvimento das Ciências Sociais, como a Sociologia e a Psicologia, também contribuíram para o surgimento de uma abordagem mais humana nas relações de trabalho, que concebia as particularidades do ser humano e estabelecia relações diretas entre a produção da empresa e o bem estar do funcionário.
A Teoria Administrativa passa, então, por uma revolução conceitual: a transferência da ênfase antes colocada na tarefa e na estrutura organizacional para a ênfase nas pessoas que trabalham ou que participam nas organizações. (Chiavenato, 2004).
Dessa forma, o homem não é mais visto como parte da máquina. Ele volta a ter um papel importante, visto com um ser racional, mesmo fazendo parte da operação fabril.
Essa corrente de pensamentos é chamada Teoria das Relações Humanas. Ela foi consequência imediata das conclusões obtidas na Experiência em Hawthorne, desenvolvida por Elton George Mayo e seus colaboradores, entre 1927 e 1932.
Experiência de Hawthorne

A Western Eletric era uma companhia norte-americana que fabricava equipamentos para empresas telefônicas. No período entre 1927 e 1932, foram realizadas pesquisas em uma das fábricas, localizada em Hawthorne, distrito de Chicago.

A fábrica contava com cerca de 40 mil empregados e as experiências realizadas visavam detectar de que modo fatores ambientais - como a iluminação do ambiente de trabalho- influenciavam a produtividade dos trabalhadores.

Os estudos básicos efetuados por Mayo e seu grupo tiveram três fases:

1. Sala de Provas de Montagem de Relés:
Foi criada uma sala, com as mesmas condições de trabalho de seu