Teoria das pulsões freudiana
Analise da elaboração freudiana do conceito de pulsão
Resumo
O presente trabalho tem por objetivo apresentar a elaboração do conceito freudiano de pulsão a partir dos princípios de inércia, constância e prazer. E também pretendemos tratar da concepção de pulsão de morte. Por fim apresentaremos a renovação do conceito de pulsão a partir do desejo de simetria absoluta (haver desejo de não – haver).
Introdução
Podemos encontrar no texto Como se origina a angústia do Rascunho (1987) [1894] as primeiras considerações de Freud sobre o conceito de pulsão, onde Freud examina que a angústia esta vinculada com a sexualidade. Para ele, há uma conexão entre o surgimento da angústia e a acumulação da tensão sexual física.
O PRINCÍPIO DE INÉRCIA NEURONAL: Revela a atividade empreendida pelos neurônios para libertar-se dos estímulos presentes neles, ou seja, para eliminar totalmente as quantidades de energia recebidas dos estímulos externos. Os neurônios se repartem em motores e sensórias e funcionam como dispositivo cuja função é eliminar os estímulos externos por meio da descarga. Podem ser rompidos pelos estímulos endógenos. Que possuem origem no elemento somático e traduzem também a necessidade de descarga.
OS ESTIMULOS ENDÓGENOS:
A fome, respiração e sexualidade são exemplos de estímulos endógenos.
A fuga empreendida pelo organismo não exerce nenhum efeito sobre os estímulos endógenos, sendo assim podemos observar uma distinção entre estímulos externos e endógenos.
Freud apresenta na sua elaboração a relação entre os estímulos endógenos, o esforço independente destes estímulos e a ação específica.
A estimulação endógena sujeita o sistema nervoso a renunciar à tendência original à inércia, redução da quantidade de estímulo a zero. O sistema será obrigado a conviver com uma quantidade de estímulo capaz de uma ação especifica.
O sistema nervoso funcionando de maneira econômica se esforça por manter a quantidade