Teoria das Necessidades Humanas de Maslow
Disciplina: Teoria da Administração I
Discente: Gabriella Carvalho Alves
Palmas, 19 de março de 2014.
Referencial Teórico
Necessidade designa em psicologia um estado interno de insatisfação causado pela falta de algum bem necessário ao bem-estar.
Henry Murray (1938), um dos primeiros a pesquisar sobre o assunto, classificou as necessidades em necessidades primárias ou viscerogênicas, que são as necessidades de natureza biológica (fome, sede, sono), e necessidades secundárias ou psicogênicas, que são necessidades que derivam de uma necessidade primária ou são inerentes à estrutura psíquica humana.
H. Murray (1938) descreveu dois tipos de necessidades: as necessidades primárias, fisiológicas, e as secundárias, aprendidas no decorrer da vida, de acordo com estruturas físicas, sociais e culturais do ambiente. As necessidades secundárias são definidas apenas pelo fim a que elas se direcionam e não por características superficiais do comportamento observável. Correspondente às necessidades, que são internas, Murray postula a existência de uma pressão do lado do ambiente ou da situação: é a atração ou repulsa geradas pelo ambiente no indivíduo. De uma maneira fenomenológica ele diferencia dois tipos de pressão: a pressão alfa é a exercida objetivamente pela situação, pressão beta é a exercida pela situação tal qual o indivíduo a percebe. A principal diferença entre motivo e necessidade é que aquele pode ser influenciado tanto por uma necessidade quanto por uma pressão externa. Assim a solidão (pressão) pode levar ao desejo de fazer novos amigos (motivo). Como as necessidades, também os motivos podem ser disposicionais.
Herzberg divide as necessidades como sendo de satisfação no trabalho e de motivação. A satisfação no trabalho está relacionada com as condições em que o trabalho é realizado – supervisão, relações interpessoais, condições físicas, salários, benefícios etc. Estas condições podem ser chamadas de