Teoria das inteligências múltiplas de gardner

Teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner
A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985), pretende apresentar uma visão de inteligência que não seja única e fechada. Na qual a ciência estava impregnada.
A ciência acreditou durante muito tempo que a inteligência seria única, estagnada, passível de ser medida quantitativamente. Sendo a inteligência a capacidade de responder a itens em testes de inteligência. No inicio do séc. XX as autoridades francesas solicitaram a Alfredo Binet que criasse um instrumento pelo qual se pudessem prever quais as crianças que teriam sucesso nos liceus parisenses. O instrumento criado por Binet testava a habilidade das crianças nas áreas verbal e lógica, já que os currículos acadêmicos dos liceus, enfatizavam o desenvolvimento da linguagem e da matemática. Este instrumento deu origem ao primeiro teste de inteligência, desenvolvido por Terman, na Universidade de Standford, na Califórnia: o Standford-Binet Intelligence Scale O que se chamou teste de Q.I. (Quociente Intelectual). Tal teste tinha por finalidade geral diferenciar crianças retardadas e crianças normais nos mais diferentes graus.
Houve um período que este teste de inteligência foi fortemente criticado por diversos psicólogos Vygotsky, por exemplo, apontou o erro no que diz respeito aos testes de inteligência abordarem as zonas de desenvolvimento proximal de modo errado. Piaget trabalhava com tais testes, mas a sua atenção era voltada para as linhas de raciocínio das crianças, não para as respostas dadas. Estudando as respostas erradas e os raciocínios que conduziam a elas, Piaget construiu parte de sua teoria. Ao criticarem o modo como era medida a inteligência, o próprio conceito de inteligência contido em tais testes era também criticado.
Entretanto GARDNER (1995, p.14) entende por inteligência "a capacidade para resolver problemas ou elaborar produtos que sejam valorizados em um ou mais ambientes culturais ou comunitários". Valorizando assim a