teoria das formas de governo platão
Disciplina: Teoria do Direito
Professor: Rogério Portanova
Aluno: João Claudio I. da Cunha
Turma: 1ª fase matutino
Capítulo II: Platão
Platão tem diversas obras que falam sobre modalidades de constituição, nesse texto o autor fala sobre A República e O Político. A República trata de um estado que nunca existiu, pois todo estado que realmente existe é corrompido. Das formas de governo nenhuma é boa, não se ajustando a constituição ideal, para Aristóteles há formas boas e más que se sucedem, já para Platão só são aplicadas as formas ruins, ficando as boas como modelo sem serem aplicadas, ele tem uma concepção pessimista com a ideia de retrocesso através da história. Platão examina quatro constituições: timocracia, oligarquia, democracia e tirania, tirando a monarquia e a aristocracia que são consideradas constituições ideais, as quatro primeiras são consideradas a formas ruins, sendo a oligarquia a corrupção da aristocracia, a tirania a corrupção da monarquia e a democracia da politeia, a timocracia é uma transição, estando entre a forma ruim e boa de uma constituição, sendo ela usada pelo governo de Esparta que como único ato de corrupção seria a maior valorização dos guerreiros no lugar dos sábios. Platão caracteriza essas formas identificando os vícios e as virtudes dos dirigentes, sendo o timocrático a ambição, para o oligárquico a fome de riqueza, para o democrático o desejo de liberdade e para o tirânico a violência. A passagem de uma constituição a outra acontece de pai para filho através das gerações.
As formas de estado se transformam quando surge entre os governantes a discórdia, existem dois tipos de discórdia, uma entre os governantes e outra entre os governantes e os governados. A teoria platônica do estado como organismo fala do estado como
um verdadeiro organismo semelhante a um corpo humano, existem três classes que compõem organicamente o estado: a racional, a passional e a apetitiva. A constituição