Teoria das filas
FLAVIA MARIA BONETTI ZANINI
TEORIA DAS FILAS
Florianópolis, 2008
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1 INTRODUÇÃO
Todas as pessoas já passaram pelo aborrecimento de ter que esperar em filas. Nós esperamos em fila quando estamos num engarrafamento, quando estamos no supermercado aguardando para pagar nossas compras, nos bancos e em muitas outras situações.
A formação das filas ocorre porque a procura pelo serviço é maior do que a capacidade do sistema de atender a esta procura. A razão pelo qual os gerentes dos estabelecimentos e o poder público não aumentam suas capacidades de atendimento podem ser resumidas basicamente por dois motivos: inviabilidade econômica e limitação de espaço.
Dessa forma, a Teoria das Filas tenta através de análises matemáticas detalhadas encontrar um ponto de equilíbrio que satisfaça o cliente e seja viável economicamente para o provedor do serviço.
Um sistema de filas consiste no processo de chegada, da distribuição do tempo de serviço, do número de servidores, da capacidade do sistema, da população de usuários e da disciplina de atendimento.
Historicamente, uma grande porção de todos estudos de simulações discretas orientadas a eventos desenvolvidos até hoje envolveu a modelagem de sistemas de filas do mundo real, ou então pelo menos um componente do sistema simulado era um sistema de filas. Existem diversas aplicações da teoria das filas, que podem ser encontradas na literatura de probabilidade, pesquisa operacional e engenharia industrial. Entre elas destacamse:
Fluxo de tráfego (aviões, carros, pessoas, comunicações)
Escalonamento (pacientes em hospitais, programas em computadores)
Prestação de serviços (bancos, correios, lanchonetes)
Usados para analise de desempenho de redes.
Em redes a pacote, eventos são aleatórios,
– Chegada de pacotes aleatória,
– Comprimento dos pacotes aleatório.
Enquanto que na camada física estamos interessados com taxa de