Teoria da terra oca
Gardner teorizou que a Terra é uma crosta oca, com a espessura aproximada de 1.290 quilômetros e com uma abertura na extremidade polar de cerca de 2.250 quilômetros de diâmetro. Sua motivação foi uma série de descobertas de anomalidades relatadas por exploradores dos polos.
Defende a idéia de uma abertura polar e de um sol central, no interior oco da Terra. Ele ressalta que quando os exploradores vão ao norte da latitude de 80 graus, descobrem que a água se torna mais quente devido às correntes cálidas vindas da região polar e que o ar também se torna mais quente em virtude dos ventos cálidos do norte.
Ele afirma que o mamute vem do interior e está ainda vivendo lá, e que os enormes animais tropicais, encontrados congelados no gelo das regiões polares, não são pré-históricos mas sim animais do interior que vieram para a superfície e foram congelados quando saíram.
Defende os relatos de viajantes sobre pólen vermelho nos icebergs e geleiras, e troncos e outros restos arrastados da terra por estas correntes quentes do norte. Afirmando sua proveniência da terra interior.
Confirma que os navegadores seguem até a margem externa da imensa abertura polar, mas aquela abertura é tão vasta, que a curvatura para baixo da sua margem não lhes é perceptível, e o seu diâmetro é também tão grande que o seu outro lado não lhes é visível.
Assim, se um explorador fosse longe o bastante, poderia navegar direto sobre aquela margem, para baixo sobre os mares do mundo interior e sair através do orifício antártico.
Exploradores notariam apenas, logo que chegasse do lado de dentro, um sol menor do que estava acostumado a ver e que não podia fazer qualquer observação pelas estrelas, porque não haveria nem estrelas nem noite em que fosse possível vê-las.
Gardner conclui que a aurora boreal é devida ao brilho do sol central através do orifício polar no céu noturno; e as variações dos raios de luz são devidas às nuvens do interior que,