Teoria da sociedade burguesa

Para uma análise do capítulo, nos foi necessário recorrer também a uma analise do capitulo anterior “Pressupostos da teoria social de Marx”, Neto nos trás exatamente as metamorfoses que a sociedade européia vinha passando, revoluções cientificas e ideológicas que refletem em todos os seguimentos da sociedade, economia, política e social. Ideais iluministas, as revoluções francesas e industrial, uma nova ordem positivista, o advento tecnológico dos meios de produção, mas todos esses discursos progressistas, expôs a preços altíssimos a exploração da natureza e a exploração e a degradação da vida humana, “uma vez que o custo do progresso é a generalização da miséria relativa”, em face de tais antagonismos e contradições torna-se terreno fértil e objeto de analise da construção da teoria Marxista.
A partir desse ponto de partida, Jose Paulo Neto vai afirmar que a teoria Marx é essencialmente burguesa, embora polemica em virtude das várias interpretações da teoria de Marx, pois parte do pressuposto de que é a partir do ponto de vista do modo de produção dominante que tem que se pautar a analise dessa sociedade, sua estrutura sua organização seu desenvolvimento, sua analise portanto não se baseou de um fato isolado e súbito somente, “...um raio inesperado em céu sereno...” mas de uma observação e contextualização histórica, de fatos e profundas transformações impostas na sociedade, as quais não foram motivadas nem impostas pelo proletariado, muito pelo contrario. Portanto a característica marcante a sua teoria o teor de criticidade em de caráter revolucionário relação a sociedade burguesa o que abalaria as estruturas e a ordem da formação social, embora fosse burguês.
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Como vimos anteriormente a construção de sua teoria na se deu subitamente, com a construção histórica e influencias e colaborações principalmente a de Engels, mas ao e passo de sua maturidade intelectual, também se amadureciam as suas teorias, talvez um discurso mais leve, a ponto de por contradição