Teoria da Psicanalise
A teoria psicanalítica foi desenvolvida pelo psiquiatra austríaco Sigmund Freud no fim do século XIX/início do século XX e está intimamente relacionada a sua prática psicoterapêutica. É uma teoria que procura descrever a etiologia dos transtornos mentais, o desenvolvimento do homem e de sua personalidade, além de explicar a motivação humana. Com base nesse corpo teórico Freud desenvolveu um tipo depsicoterapia. Ao conjunto formado pela teoria, a prática psicoterapêutica nela baseada e os métodos utilizados dá-se o nome de psicanálise.
Índice
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1 Estrutura e dinâmica da personalidade
1.1 Os níveis da consciência ou modelo topológico da mente
1.2 Modelo estrutural da personalidade
2 Os mecanismos de defesa
3 As fases do desenvolvimento psicossexual
3.1 A fase oral
3.2 A fase anal
3.3 A fase fálica
3.4 O período de latência
3.5 A fase genital
4 A teoria psicanalítica dos transtornos mentais
4.1 Primeiro tipo: neuroses
4.2 Segundo tipo: psicoses
4.3 Terceiro tipo: psicopatias
5 Avaliação e crítica da teoria
6 Desenvolvimento posterior
7 Ver também
8 Bibliografia
9 Referências
Estrutura e dinâmica da personalidade[editar | editar código-fonte]
Freud imaginava a psique (ou aparelho psíquico) do ser humano como um sistema de energia: Cada pessoa é movida, segundo ele, por uma quantidade limitada de energia psíquica. Isso significa, por um lado, que se grande parte da energia for necessária para a realização de determinado objetivo (ex. expressão artística) ela não estará disponível para outros objetivos (ex. sexualidade); por outro lado, se a pessoa não puder dar vazão à sua energia por um canal (ex. sexualidade), terá de fazê-lo por outro (ex. expressão artística). Essa energia provém das pulsões (às vezes chamadas incorretamente de instintos). Segundo o autor, o ser humano possui duas pulsões inatas, a sexual e a de morte. Essas duas pulsões opõem-se ao ideal da sociedade e, por isso, precisam ser controladas