Teoria da interação
A interação interacionista nos traz que a construção do conhecimento dá-se através da relação entre o sujeito e o objeto modificando ambos. A manutenção da sociedade depende das regras, mas não dos valores. Uma mudança nas regras representa uma mudança no status e uma conseqüente alteração nos valores até então dominantes. As regras definem os mecanismos de manipulação dos valores. Sem ela, os grupos não seriam mais do que simples aglomerados de indivíduos que permaneceriam lado a lado como estranhos. É através da interação social que os membros do grupo repartem as suas atividades, têm vida comum e inter-relacionada. É o processo social básico. Interação: ação recíproca é o estabelecimento de relações mútuas, de interinfluências. Quando duas pessoas entram em contato, a ação de A, estimula a resposta de B, que por sua vez, se transforma em estímulo, para que A responda, e assim sucessivamente. Forma-se por assim dizer, uma cadeia de interestímulos e respostas. Ao interagirem, as pessoas não se vêem apenas, como objetos físicos, mas como indivíduos dotados de atitudes, expectativas de comportamento, sentimentos e capacidade de julgamento. As ações individuais são significativas. O sentido da ação de cada pessoa reside parte em si mesmo, consciente e inconscientemente, e parte na contínua verificação, do sentido que tem, a sua própria ação, para as pessoas com quem interagem. Não poderá haver interação entre indivíduos isolados. O contato social seja direto (frente a frente) ou indireto (através de qualquer, dos vários meios de comunicação), é um pré-requisito, essencial, ao processo, pois é por ele, que se estabelecerá a comunicação. Existem vários graus de interação social, ou seja, de variações de sua intensidade, é o que se conclui a partir daí. O isolamento representa um extremo: ausência de interação social. Note-se que a maior intensidade de interação social, não implica, necessariamente, maior intimidade. Os