Teoria da História - Historicismo Alemão
Ao longo desse semestre vimos a partir dos estudos e discussões das obras de Reinhart Koselleck, Crítica e Crise: Uma Contribuição à Patogênese do Mundo Burguês onde o autor faz uma crítica ao passado que resulta na crise do conceito de História Universal (Conceito Iluminista/Positivista Frances); de Stuart Hall que reforça essa critica e crise a partir de sua obra Identidade Cultural na Pós-Modernidade onde ele chega à conclusão de que o individuo está com a identidade em crise e que isso é um processo amplo de mudança.
Tal processo desloca e abala as referências sociais do indivíduo; esse processo é causado pela modernidade tardia, ou seja, a globalização; Foucault em A Microfísica e o Poder no cap. II Nietzsche A Genealogia e a História onde ele faz uma colocação fundamental para entendermos o que vem a ser de fato o Historicismo Alemão. Para Foucault, procurar tal origem é querer tirar todas as mascaras para desvelar enfim uma identidade primeira (Hall); nesse caso a Origem se trata da verdade o que Foucault diz ser um erro e que tem ao seu favor o fato de a História ao longo de seu “processo de formação” se tornou inalterável ela não pode ser rejeitada.
Para concluir essa breve introdução para entendermos a analise que aqui será feita, destacamos o objetivo de cada um dos autores aqui citados; o primeiro nos remete uma desmistificação do conceito Universal de História (Conceito Positivista); o segundo de que a identidade do individuo não é única e centrada (não mais); e o terceiro de que a História não é Universal como dita os positivistas franceses (concordando com o primeiro texto), mas sim genealógica e discursiva, pois, eles emergem no tempo.
Com isso entremos agora ao nosso objetivo final, a analise do Historicismo alemão; com base no que estudamos e vimos acima, podemos dizer que o Historicismo Alemão é mais um dos diversos discursos históricos com vontade de potencia que