Teoria da Firma
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISAS EM ADMINISTRAÇÃO
CURSO: Mestrado em Administração
DISCIPLINA: Teoria da Firma
PROFESSOR: Reynaldo Maia Muniz
ALUNO: Rui Fernando Correia Ferreira
Ensaio: O quê Penrose tem de relação com as ciências administrativas
As valiosas contribuições de Edith Penrose sobre o comportamento da firma ainda precisam ser investigadas mais a fundo na recente perspectiva baseada na competência. Este trabalho discute o processo pelo qual as firmas buscam tirar vantagem das oportunidades tecnológicas baseada nos recursos internos. Os recursos produtivos utilizados pela firma (físicos e humanos) geram serviços (competências, capacidades, conhecimentos, etc.).
Os recursos estão ligados a algum propósito estratégico, onde o objetivo dos gerentes é conhecer melhor (construir) as novas possibilidades de usar os recursos existentes (interação entre recursos) na firma, de acordo com a imagem que empreendedor faz do ambiente e das mudanças que nele ocorrem (ajuste dinâmico).
“As firmas, como os indivíduos, ocupam em qualquer momento do tempo uma dada posição em relação ao mundo externo. Esta posição não é apenas determinada pelo tempo e espaço, mas também pelo horizonte ‘intelectual’, por assim dizer; ela proporciona um marco de referência pelo qual fenômenos externos são abordados e o ponto de origem de todos os planos de ação.” (Penrose, 1959: 86)
Na discussão sobre as características, funções e os fatores que influenciam o comportamento da firma torna-se imprescindível uma análise fundamentada nas valiosas contribuições da economista Edith Penrose, em The Theory of the Growth of the Firm, de 1959. A propriedade de suas contribuições teóricas não foi devidamente reconhecida pelos ‘teóricos da firma’ e negligenciada por um bom tempo, seja por mera questão metodológica (não- determinística) seja pelo limite do alcance de