Teoria da Evolução
Evolucionismo- consagrado pela publicação de “A Origem das Espécies” de Charles Darwin, em 1859, tinha como meta que todos os grupos humanos teriam que atravessar necessariamente as mesmas etapas de desenvolvimento, e as diferenças que podem ser observadas entre as sociedades contemporâneas seriam apenas defasagens temporais, conseqüências dos ritmos diversos de evolução. A escola evolucionista era carregada de preceitos etnocêntricos, considerando a sociedade européia como a mais evoluída e que todos deveriam alcançar essa evolução.
Difusionismo- o difusionismo cultural estabelecia a premissa de que as diferenças observáveis entre sociedades distintas são irredutíveis a simples defasagens numa mesma trilha cultural, paralela e independente. A mudança e o progresso cultural se apropriaram de elementos de outras, aperfeiçoando-se dessa maneira. Em geral, o pensamento difusionista dá como certo que a novidade cultural é extremamente rara, sendo muito mais freqüente a relíquia cultural. O enfoque histórico, portanto, persiste entre os difusionistas.
Funcionalismo- depois da Primeira Guerra Mundial, as abordagens históricas das sociedades foram perdendo adeptos e a escola funcionalista começou a ganhar relevância. Bronislaw Malinowski, seu mais eminente representante, sustenta que o objetivo da pesquisa antropológica deve ser a compreensão da totalidade de uma cultura, inseparável da percepção da conexão orgânica de todas as suas partes. A comparação entre culturas e a abordagem histórica não tem sentido para Malinowski; só se faz parte de uma cultura aquilo que, no momento em que se estuda, tem nela uma função. A única maneira de perceber um elemento de uma cultura é analisar a função que tem esse elemento dentro dela. Não se pode compreender uma instituição social sem conhecer suas relações com as outras instituições da mesma sociedade. As atividades econômicas, o sistema de valores e a organização de uma sociedade constituem um