Teoria da Estrutura de Capital
Capital
Diego Gomes
Junho de 2014
1. INTRODUÇÃO
Na gestão financeira de empresas as decisões sobre estrutura de capital são de extrema importância, principalmente quando estão relacionadas ao estabelecimento da politica ideal de endividamento, ou seja, aquela que tende a melhorar o resultado da empresa e, por consequência, a riqueza dos acionistas.
Nos países desenvolvidos, o mercado de capitais abastece as empresas com fundos de longo prazo, além de alternativas de financiamento a longo prazo com condições variadas disponibilizadas pelos bancos.
No Brasil a realidade é outra, pois as empresas não dispõem de linhas de credito a longo prazo em grande escala, tendo que depender fortemente do BNDES, banco governamental de fomento industrial, para financiar os projetos de investimento das empresas.
Por esse motivo, as empresas no Brasil tem dificuldade de conseguir recursos de longo prazo, tanto sob forma de capital próprio, quanto sob forma de capital de terceiros, o que prejudica o andamento da empresa em seus processos de investimento de capital.
Com todas essas limitações que assolam as empresas brasileiras, cabe aos gestores financeiros identificar as politicas financeiras mais adequadas a se utilizar, levando em consideração o conhecimento teórico e buscar as melhores fontes de recursos para atender as necessidades da empresa e também dos sócios, que é a maximização da riqueza.
Uma dessas politicas financeiras é a estrutura de capital, que é basicamente, a forma como os direitos sobre uma empresa estão estruturados em termos da proporção entre capital próprio e capital de terceiros ou dívidas (JUNIOR, A., 2001).
A estrutura de capital de uma empresa é definida como sendo a composição das fontes de financiamento a longo prazo oriundas e capital de terceiros e de capital próprio
(PROCIANOY & CASELANI, 1997). Sendo assim, podemos dizer que o valor de uma empresa é a soma do valor de suas dívidas ou