Teoria da equidade
Teoria da Equidade é uma das teorias motivacionais que, segundo alguns autores, classifica-se como teoria de processo, ou seja, estuda o processo de pensamento pelo qual a pessoa é motivada. Conforme estudos realizados por J. Stacy Adams, a teoria baseia-se no fato de que os trabalhadores buscam justiça quanto ao salário e outros benefícios recebidos, fazendo uma comparação com as recompensas dos seus colegas de trabalho.
Neste caso, equidade é uma relação de comparação social, pois se um funcionário empreende um determinado esforço e recebe X por isso, então ele espera que seu colega que executa a mesma atividade rebeba o mesmo. Porém quando essa relação resulta em um sentimento de desigualdade, ocorre o inverso, ou seja, a inequidade, que pode ser negativa, se o trabalhador recebe menos que os outros e positiva, se o trabalhador recebe mais que os outros. Essa percepção de injustiça se verifica em situações como promoção, elogios, benefícios com certos funcionários e outros não.
Essa inequidade faz com que muitos funcionários insatisfeitos apresentem determinados comportamentos, dentre eles: * Redução ou um aumento em nível de esforço; * Distorção de recursos e resultados; * Mudar de setor ou até de emprego; * Falta de motivação; * Poderá, também, provocar mudanças nos outros.
Segundo esta teoria, quando uma pessoa entende que se cometeu uma injustiça com ela, a tensão dentro da organização tende a aumentar e a maneira encontrada pelo funcionário para resolver a situação é mudar de comportamento. O que na maioria das vezes é prejudicial para o bom relacionamento laboral, trazendo assim um desequilíbrio na organização. Como a equidade é algo subjetivo, ou seja, o que pode parecer justo para o superior, pode não parecer justo para o subordinado, e vice-versa, a organização deve procurar ser mais justa possível, observando o comportamento de seus colaboradores. Tentando prever como um funcionário reagirá a um