Teoria da Educação e suas reflexões
Ser professor, para mim é cuidar que o aluno aprenda.
A imagem docente no Brasil está marcada pelo “ensino”: professor é profissional do ensino, usando como “tecnologia” básica a “aula”. Procuro neste texto desconstruir esta ideia, que considero equivocada e ao mesmo tempo fraudulenta. A atividade escolar continua dividida, em geral de modo estanque, entre ensinar e aprender: ensinar cabe ao professor, aprender cabe ao aluno. A educação hoje tem que começar pela melhora do aprendizado do educador. Podemos dizer que o centro de toda necessidade de estudo é o aluno, tem que a partir do estudante, ver a necessidade de cada um. Porém, o principal nessa construção é o professor, que tem por obrigação “aprender bem para ensinar bem”. De modo geral nossas instituições são repletas das visões arcaicas, que se refere ao ensino instrucionista, ou seja, tem-se o conceito de que o aluno vai para a escola/universidade “assistir a aula”, e não a aprender. Outra visão é a qual, o professor chega, aplica uma aula que no fundo ele copiou, passa para frente copiada para o aluno que no fundo também vai copiar, e como se isso não bastasse, todo este conteúdo volta a ser copiado e aplicado na prova, Fazendo com que o aluno caia na tradicional “decoreba”, que por minha própria experiência, não resulta em algo positivo. Já passei por isso, depois que terminava toda a avaliação, eu e os meus colegas de classe já não nos lembrávamos de menos da metade do que tínhamos “estudado”. Para mim, (contudo) dentro deste contexto se encaixa a questão do construtivismo de Jean Piaget, onde sua forma teórica e ampla, reunia varias tendências atuas de pensamento educacional, na qual rejeita uma escola que repete, copia, plagia ensina o que já está pronto, e aderem a ideia de fazer agi, operar, criar, construir a partir da realidade vivida