teoria da dissonacia cognitiva
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Teoria da dissonância cognitivaDissonância cognitiva é um termo da psicologia social, que se refere ao conflito entre duas idéias, crenças ou opiniões incompatíveis. Como esse conflito geralmente é desconfortável os indivíduos procuram acrescentar "elementos de consonância", mudar uma das crenças, ou as duas, para torná-las mais compatíveis. Este efeito foi descrito pela primeira vez numa experiência realizada nos Estados Unidos por Leon Festinger e Carlsmith em 1959.
Trata-se da percepção da incompatibilidade entre duas cognições diferentes, onde "cognição" é definida como qualquer elemento do conhecimento, incluindo as atitudes, emoção, crenças ou comportamentos. A dissonância ocorre a partir de uma inconsistência lógica entre as suas crenças ou cognições (por exemplo, se uma idéia implicar a sua contradição). A consciência ou a percepção de contradição pode tomar a forma de ansiedade, culpa, vergonha, fúria, embaraço stress e outros estados emocionais negativos.
A teoria da dissonância cognitiva afirma que cognições contraditórias entre si servem como estímulos para que a mente obtenha ou produza novos pensamentos ou crenças, ou modifique crenças pré-existentes, de forma a reduzir a quantidade de dissonância (conflito) entre as cognições.
Por exemplo, é possível que alguém que é contra as touradas não passe sem comer carne de bovino. Para "remendar" essa incoerência (dissonância cognitiva) que a incomoda, essa pessoa pura e simplesmente desvaloriza a morte dos animais nos matadouros, dizendo, por exemplo, que “é uma morte rápida”. Por outro lado, possivelmente essa pessoa poderá ser contra as touradas e a favor do aborto livre: e para remendar a contradição (dissonância cognitiva) que consiste em defender a vida de um animal e não assumir a mesma posição em relação à vida humana, essa pessoa dirá que “a vida humana só começa a partir de um determinado tempo – por exemplo, 12 semanas – de gestação intra-uterina”. Tentando desvalorizar os dados