Teoria da demanda
I. Introdução:
Determinar os valores dos bens, de modo geral, é um desafio para a economia, por isso no passado surgiram duas teorias para explicar esta questão. * Teoria objetiva: segundo David Ricardo, o valor de um bem resulta do esforço ou do trabalho necessário a sua obtenção (visão mais socialista). Por exemplo: o valor de 8 horas de produção é exatamente o dobro de 4 horas de produção. Ou seja, o preço é dado a partir dos custos de produção. * Teoria subjetiva: segundo os economistas da escola marginalista (que trouxe cálculos matemáticos para a ciência da economia), o valor de um bem está vinculado a sua utilidade (o quanto o bem é útil para quem consome) e sua escassez, ou seja, o que determina o preço é a preferência das pessoas, que pode também ser explicado pela necessidade ou desejo do consumidor.
Atualmente, a teoria mais aceita mistura um pouco das duas teorias anteriores e está embasada no seguinte:
O valor de cada bem resulta do custo de produção (associado ao esforço e ao trabalho) e, também, da preferência e necessidade de quem os demanda. Conseguimos expressar o valor de uso (valor dado ao bem ou serviço) pela utilidade que proporciona a quem o consome ou pelo valor de troca (valor dado ao bem pelo custo de produção mais a utilidade percebida por quem oferta).
II. Fundamentos: * Teoria do Valor Utilidade: valor de um bem que se forma de acordo com a satisfação que o bem representa para a comunidade. Abrange o valor de uso, que significa a utilidade ou satisfação que o bem representa ao consumidor e o valor de troca, que se forma pelo preço no mercado, pelo encontro da oferta e da demanda do bem ou serviço. * Teoria do Valor do Trabalho: Considera que o valor de um bem se forma do lado da oferta, mediante os custos do trabalho incorporado ao bem, do tempo produtivo que é incorporado ao bem depende dos cursos. * A Utilidade Total tende a aumentar quanto maior for a quantidade consumida do bem