Teoria da cor
Os comprimentos de onda visíveis se encontram aproximadamente entre os 380 e 750 nanômetros ou frequências ( 4,3x10^14Hz a 7,5x10^14 Hz). Ondas mais curtas (ou com maiores frequências) abrigam o ultravioleta, os raios-X e os raios gama. Ondas mais longas (com menores frequências) contêm o infravermelho, o calor, as micro-ondas e as ondas de rádio e televisão. O aumento de intensidade pode tornar perceptíveis ondas até então invisíveis, tornando os limites do espectro visível algo elástico.
Espectro da luz visível.
Cor Frequência Comprimento de onda violeta 668–789 THz 380–450 nm azul 631–668 THz 450–475 nm ciano 606–630 THz 476–495 nm verde 526–606 THz 495–570 nm amarelo 508–526 THz 570–590 nm laranja 484–508 THz 590–620 nm vermelho 400–484 THz 620–750 nm
O olho humano[editar]
Esquema do olho humano, mostrando a retina (H) e o nervo óptico (G)
O olho humano é um mecanismo complexo desenvolvido para a percepção de luz e cor. É composto basicamente por uma lente e uma superfície fotossensível dentro de uma câmera, que pode grosseiramente ser comparada a uma máquina fotográfica. A córnea e a lente ocular formam uma lente composta cuja função é focar os estímulos luminosos. A íris (parte externa colorida) comanda a abertura e o fechamento da pupila da mesma maneira que um diafragma. O interior da íris e da coróide é coberto por um pigmento preto que evita que a luz refletida se espalhe pelo interior dos olhos.
O interior do olho é coberto pela retina, uma superfície não maior que uma moeda de um real e da espessura de uma folha de papel. Neste ponto do processo da visão, o olho deixa de se assemelhar a uma máquina fotográfica e passa a agir mais como um scanner. A retina é composta por milhões de células altamente especializadas que captam e processam a informação visual a ser interpretada pelo cérebro. A fóvea, no centro visual do olho, é rica em cones, um dos dois tipos de células fotorreceptoras. O outro tipo, o