Teoria da Contingência
A Teoria da Contingência enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas necessárias para o alcance eficaz dos objetivos da organização. As variáveis ambientais são variáveis independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro de uma relação funcional. Na realidade, não há uma causalidade direta entre essas variáveis independentes e dependentes, pois o ambiente não causa a ocorrência de técnicas administrativas, mas uma relação funcional entre elas. Essa relação funcional é do tipo “se-então”: se a variável independente for assim, então as técnicas administrativas deverão ser também.
Há um aspecto proativo e não apenas reativo na abordagem contingencial. O reconhecimento, diagnóstico e adaptação à situação são fundamentais para essa abordagem, mas não são suficientes, pois as relações funcionais precisam ser constantemente identificadas e ajustadas.
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1. ORIGENS DA TEORIA DA CONTINGÊNCIA
A Teoria da Contingência enfatiza que, nas organizações, nada é absoluto. Tudo depende. Ela surgiu a partir de várias pesquisas que buscavam analisar os modelos organizacionais mais eficazes. Essas pesquisas pretendiam confirmar se as organizações seguiam os pressupostos da Teoria Clássica onde a utilização de divisão do trabalho e amplitude de controle, por exemplo, era a base. Os resultados conduziram a uma nova concepção de organização: a estrutura e o funcionamento das organizações estão estreitamente ligados ao ambiente externo.
1.1 PESQUISA DE CHANDLER SOBRE ESTRATÉGIA E ESTRUTURA
Após realizar uma longa investigação histórica, Chandler concluiu que a estrutura organizacional das empresas depende da estratégia mercadológica que por sua vez depende dos diferentes ambientes.
1.2 PESQUISA DE EMERY E TRIST SOBRE OS CONTEXTOS