TEORIA DA CONTINGÊNCIA
I- ORIGEM
O principal pilar da Teoria da Contingência é o de não haver nada absoluto nas empresas: tudo é relativo e depende de vários fatores. A relação funcional existente não é aquela conhecida de “causa e efeito”, mas sim aquela de “se-então”.
A teoria da Contingência nasceu a partir de várias pesquisas realizadas nos mais diversos tipos de indústrias,analisandoasestruturasorganizacionais.
II - PESQUISA DE BURNS E STALKER A pesquisa era direcionada à relação existente entre as práticas administrativas e o ambiente externo da empresas pesquisadas. Encontrou então dois tipos de empresas:
1) As organizações mecanísticas, que apresentava uma estrutura burocrática, especialistas com funções definidas, e hierarquia rígida e sistema simples de controle. Este tipo parecia ser apropriado a empresas que operam em condições ambientais relativamente estáveis.
2) As organizações orgânicas, cujas estruturas eram flexíveis, cargos redefinidos constantemente, maior confiança nas comunicações, ênfase nos princípios da Teoria da relações Humanas. Este tipo era exigido pelas empresas cujas condições ambientais estivessem em transformação.
Em resumo, o ambiente estava determinando a estrutura e o funcionamento das organizações. As características das organizações são variáveis dependentes do ambiente e da tecnologia e seu sucesso dependente do ajuste entre ambos.
Diferenças entre sistemas mecânicos e sistemas orgânicos:
Sistemas Mecânicos
Sistemas Orgânicos
- A ênfase é exclusivamente individual e nos cargos da organização.
- A ênfase é nos relacionamentos entre e dentro dos grupos.
- Relacionamento do tipo autoridade-obediência.
- Confiança e crença recíprocos.
- Uma rígida adesão à delegação e à responsabilidade dividida.
- Interdependência e responsabilidade compartilhada.
- Divisão do trabalho e supervisão hierárquica rígidas.
- Participação e responsabilidade multigrupal.
- A tomada de