Teoria da contingência
Contingência significa algo que pode ou não ocorrer, incerto, ou seja, depende das circunstancias. Diz respeito a uma proposição cuja veracidade só pode ser conhecida pela vivencia, ou seja, pela experiência, e não pela razão.
Na organização a abordagem Contingencial fala que tudo é incerto, relativo, tudo depende. As ações dentro da empresa vão depender, assim, do ambiente. Essa teoria foi inovadora, pois não traz uma modelo aplicável a todas as situações. Mostra que é necessária a análise do ambiente externo (além do interno) da empresa, o que pode ou não modificar a maneira de se proceder em determinada situação.
Origens da Teoria da Contingência
A Teoria da Contingência surge a partir do momento em que se pesquisava qual seria a melhor teoria a ser seguida, qual estrutura organizacional seria mais eficaz para determinada empresa. Após essa pesquisa, verificou-se que não há o chamado best way (melhor jeito), onde tudo depende do ambiente externo, e não apenas do que ocorre internamente.
Principais autores
Alfred Chandler Jr.
Chandler pesquisou em quatro grandes empresas Americanas tentando entender com a estratégia de negócio a continua adaptação a estratégia particular das empresas, e concluiu que a estrutura das grandes organizações dependia da sua estratégia de mercado. Para o autor, as organizações passaram por processos que principalmente envolveram quatro fases, na qual seriam Acumulação de recursos, Racionalização do uso dos recursos, Continuação do crescimento e Racionalização do uso de recursos em expansão.
1º) Acumulação de recursos: as principais características dessa fase foram crescimento das empresas, o ênfase na área de produção e na rede de distribuição e a compra de empresas fornecedoras que detinham mercado de matérias primas. A partir dessas elevou-se o controle por integração vertical dando à origem a economia de escala.
2º) Racionalização do uso dos recursos: nessa fase as características