Teoria da contingência- resumo
Apesar de todo o conhecimento desenvolvido cientificamente na área administrativa, ainda não existia um ideal que se adequasse perfeitamente às organizações. Levando-se em consideração a modernização que estava acontecendo nas organizações e no ambiente externo, a complexidade crescente do ambiente organizacional e as novas tecnologias adotadas, necessitava-se de um novo paradigma administrativo em substituição aos existentes. Várias pesquisas foram feitas para verificação de modelos organizacionais que fossem mais eficazes, em diversos tipos de organizações, com o intuito de também questionar se os modelos teóricos conhecidos (Teorias: Clássica, Neoclássica, Estruturalista, etc.) e seus pressupostos estavam sendo seguidos. Os resultados apontaram para a verificação de que não há um único e melhor meio de se organizar, e conduziram a uma nova concepção de organização: a estrutura organizacional e o seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo. Em função dos resultados da pesquisa, os autores formularam a Teoria da Contingência: não existe uma única maneira melhor de organizar; ao contrário, as organizações precisam ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais.
Algumas ideias da Teoria Contingencial * Com a teoria da Contingência muda o foco da gestão de dentro para fora da organização; * Ênfase no ambiente e nas necessidades do ambiente sobre a dinâmica das organizações; * Não existe “a melhor maneira” de se organizar, tudo depende das características ambientais significativas para a organização; * Não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo, tudo dependente.
Principais Representantes e suas Contribuições
Tom Burn e G. M. Stalker - Classificaram as organizações em mecanísticas e orgânicas.
Paul R. Lawrence e Jay W. Lorsch - pesquisaram sobre as organizações e o ambiente organizacional confrontando ambos, e esse estudo deu origem à Teoria da