Teoria da comunicação iii

1. Para definir Teoria da Comunicação, é necessário primeiramente determinar teoria e conceito.
Conceito, dentre outras definições, é o conteúdo significativo das palavras.
No dicionário, teoria corresponde a um conjunto de regras ou leis, mais ou menos sistematizadas, aplicadas a uma área específica. Em sua definição informal, pode significar uma construção imaginária, sonho, utopia, fantasia. No âmbito da filosofia e da ciência, aparentemente há uma mútua dependência entre fato e teoria.
Teoria no campo de ação da informação e da comunicação tem significado similar. Embora teoria da informação seja mais matemática e da comunicação mais social e complexa, ambas basicamente referem-se à transmissão de mensagens e conteúdos.
A Teoria da Informação, strictu sensu, é uma teoria mais atomística, decompondo a realidade em termos mais simples. É uma linguagem mais científica, objetiva. A formulação da Teoria da Informação (ou Teoria Matemática da Comunicação), desenvolvida por Claude Shannon (com colaboração de Warren Weaver), consiste numa teoria matemática que surgiu em um trabalho realizado na Bell Telephone Company, em 1948, nos EUA, a fim de auxiliar na solução de certos problemas de otimização do custo de transmissão de sinais. Esta teoria tornou-se um “paradigma dominante” para os estudos da comunicação, ilustrado pelo teorema abaixo:
FONTE – MENSAGEM – TRANSMISSOR – SINAL – CANAL (RUÍDO) – SINAL – RECEPTOR – MENSAGEM – DESTINATÁRIO.
Fonte: componente de natureza humana ou mecânica que determina o tipo de mensagem que se quer transmitir e o seu grau de complexidade;
Transmissor: recurso técnico que transforma a mensagem original em sinais apropriados;
Canal: meio geralmente físico que transporta os sinais.
Receptor: recurso técnico que transforma os sinais recebidos. Decodifica.
Destino: o último componente do processo de comunicação.
Outro elemento teórico importante na definição e consolidação do “paradigma dominante” foi a célebre fórmula de