Teoria da burocracia
MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO
A burocracia é uma forma de organização humana que tem como escopo a racionalidade [!], ou seja, a adequação dos meios aos fins, a fim de garantir a máxima eficiência no alcance dos objetivos pretendidos (CHIAVENATO, 2004). A Teoria da Burocracia surgiu na Administração em meados do século XX, quando as críticas apontavam a obsolescência e a fragilidade das Teorias Clássica e das Relações Humanas, fazendo com que estudiosos buscassem nas obras do sociólogo Max Weber a inspiração para a criação dessa nova teoria administrativa. Entre outros aspectos, o desenvolvimento da burocracia deu-se em razão da necessidade de um modelo de organização racional aplicável a todas as formas de organização humana, onde uma abordagem mais bem definida pudesse atender aos problemas advindos com o crescente tamanho e complexidade das empresas.
As origens da burocracia remontam à época da Antiguidade. Weber verificou que a burocracia, o capitalismo e a ciência moderna constituem três formas de racionalidade surgidas a partir de mudanças religiosas. Para compreender a burocracia, o sociólogo estudou os tipos de sociedade e de autoridade, distinguindo-os da seguinte forma: tradicional, carismática e legal, racional o burocrática. A dominação legal possui como aparato administrativo a burocracia, cuja fundamentação está calcada nas leis e na ordem legal.
O conceito de burocracia descrito por Max Weber é a organização eficiente por excelência. Visando a eficiência, a burocracia explica de forma minuciosa os procedimentos para a realização das coisas. A organização burocrática está ligada por normas e regulamentos preestabelecidos que definem a forma do funcionamento e abrangem todas as áreas da organização. Possui caráter formal, onde todas as ações, decisões e regras são registradas por escrito para garantir a sua comprovação e evitar equívocos. A divisão racional do trabalho garante a eficiência do modelo