Teoria da Burocracia
Max Weber considerou a burocracia como um tipo de poder para estudar as sociedades. Partiu que os seus tipos de poder e de autoridade vem das pessoas que implica força, imposição de normas e arbítrios.
O tipo ideal de burocracia, segundo Weber, apresenta sete dimensões principais:
Formalização
Divisão do Trabalho
Princípio da Hierarquia
Impessoalidade
Competência técnica
Separação entre Propriedade e Administração
Profissionalização do Funcionário
A Teoria da Burocracia concebida por Max Weber é imediatamente posterior às teorias Clássica e das Relações Humanas, teve como ponto forte de origem a necessidade de uma abordagem generalista e integrada das organizações, fator não considerado pelas teorias anteriores. De um lado, a Teoria Clássica pregava uma administração centralizadora. De outro, a Teoria das Relações Humanas considerava o homem como sendo o maior patrimônio das organizações, sendo motivado a produzir por sua própria natureza, pregando a descentralização.
Weber foi quem primeiro definiu a Burocracia não como um sistema social, mas como um tipo de poder suficiente para a funcionalidade eficaz das estruturas organizacionais, sejam estas pertencentes ao Governo ou de domínio econômico privado. A característica principal da Burocracia, segundo Weber, reside na racionalidade do ponto de vista das atividades desempenhadas na organização. Na Burocracia o poder é legítimo e depende exclusivamente do grau de especialidade e competência técnica de quem o detém.
Weber concebeu a teoria da Burocracia como algo que tornasse a organização eficiente e eficaz, garantindo com ela: rapidez; racionalidade; homogeneidade de interpretação das normas; redução dos atritos, discriminações e subjetividades internos, busca amenizar as consequências das influências externas à organização e harmonizar a especialização dos seus