Teoria da burocracia de weber
Em meio aos seus estudos, Weber se dedicou à burocracia, termo que teve origem nas mudanças religiosas após o Renascimento. A chamada ética protestante prezava pela racionalidade das ações, que eram orientadas por um conjunto de novas normas sociais para a sociedade. A origem da burocracia se encaixa justamente neste andamento de acontecimentos. Max Weber analisou todo este contexto histórico tendo como a burocracia a palavra-chave para a contribuição de seus estudos acadêmicos para a vida real e científica. Também a via como um meio para estudar as sociedades em geral. Ele é considerado o fundador da teoria da burocracia. Em sua opinião, ela é uma espécie de poder, poder este derivado das pessoas, que utilizam na vida pública a seu favor.
No tempo histórico, a teoria da burocracia se inicia logo após as teorias clássicas e de relações humanas. Antes de Weber, a burocracia era definida como um tipo de sistema social. É a partir de sua análise que a burocracia começa a ser vista como um tipo de poder, utilizado nas instituições, poder público, serviços organizacionais. Sua característica principal é a racionalidade, calcada em regras impessoais e escritas e através de uma estrutura hierárquica. O poder é legítimo e depende exclusivamente do grau de especialidade e competência técnica de quem o detém. Os elementos básicos da burocracia: autoridade, poder, hierarquia, disciplina, ordem e controle. Para Weber, a burocracia seria algo que iria tornar as organizações efetivas e eficazes, dando rapidez, reduzindo subjetividades, controlando os efeitos externos a organizações, etc.. A função do funcionário na organização é primordial, tendo ele caráter central nas ações tomadas no interior da empresa e para a empresa