Teoria da ação comunicativa
Alunos:
Kleber Labbati
Marly Batista de Oliveira
Marilda Elisangela Zap Rodrigues
CURITIBA
2013
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE, ECONOMIA E LETRAS - FACEL
AGIR COMUNICATIVO
Trabalho apresentado como requisito para a avaliação do 1º Bimestre da disciplina de Filosofia II, do Curso de Psicologia da FACEL, sob a orientação do Professor Vicente Keller
CURITIBA 2013 1. INTRODUÇÃO Jürgen Habermas, filósofo, sociólogo e um dos pensadores mais influente do pós-guerra. Seu pensamento abarca diversos temas – direito, política, ética – que se entrecruzam chegando ao final a um único ponto: o homem na sociedade. Sua vida é conhecedora dos abusos e desvios do poder, desde a crueldade dos campos de concentração em Auschwitz até o terror do 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Nasceu em Dusseldorf, no ano em que o mundo passava por uma grande crise econômica, 1929. Este fora, também, o ano da fundação da Universidade de Frankfurt, que mais tarde daria ao mundo uma plêiade de intelectuais que marcariam o pensamento filosófico para sempre. Daquele centro de excelência do conhecimento, surgiria a Escola de Frankfurt, da qual Habermas faria parte. Por pouco tempo teve seu nome ligado aos frankfurtianos da Segunda Geração, pois preferiu, independentemente, trilhar caminhos próprios ao postular a sua teoria da ação comunicativa. Habermas acredita no potencial emancipatório da razão e adota o paradigma comunicacional. O seu ponto de partida está em sua ética do discurso, que por sua vez tem como finalidade o consenso. Posto desse modo, o entendimento será sempre alvo da ética do discurso Assim, em meio a um arrazoado de argumentos, quando alcançado o consenso, chega-se à verdade; não a verdade objetiva, “mas as proposições validadas no processo argumentativo em que se alcança o consenso”. Como se percebe, a ética habermaseana pressupõe a autenticidade do discurso e a