teoria da associação diferencial
O período pós-guerra foi grande responsável pelo crescimento econômico americano, diante desse crescimento a corrupção administrativa e o crescimento da criminalidade. A teoria da associação diferencial, baseada na teoria da desorganização social e do comportamento criminal.
Influenciado pela Escola de Chicago Sutherland, segou a conclusão que “a função social do crime é mostrar as fraquezas da desorganização social”.
O crime surge exatamente quando as reformas deixam de ser eficazes ou quando não são criadas, diante da falta de estruturas que possam conter a população tais reformas são extremamente necessárias para retirar a sensação de desprezo por parte do Estado que as classes mais pobres carregam. Para Sutherland, “a conduta criminal sistemática é consequência imediata da associação diferencial em uma determinada situação na qual existem conflitos culturais e, em ultima instância, uma desorganização social”.
O convívio de pessoas do bem com criminosos e a falta de alternativa gera o crescimento da criminalidade já que o individuo responsável e honesto se vê cercado de pessoas que mesmo agindo de forma desonesta se mostram realizados economicamente, este comportamento é aprendido por pessoas idôneas que mesmo não querendo acabam guiados a criminalidade muitas vezes por falta de opção já que o Estado não cumpre o seu dever de incentivar o cidadão a permanecer no bem e não menos importante o dever de apresentar punições eficazes que além de coibir a reincidência, possa desmotivar aqueles que de algum modo queiram praticar algum ato delituoso.
A teoria chamada de associação diferencial, parte da premissa que o mesmo processo pelo qual se desenvolve o comportamento criminoso é o mesmo do qual se desenvolve o comportamento honesto, ou seja , tanto um quanto o outro é aprendido e na maioria das vezes se aprende mais o que está mais presente.
Sutherland chegou à conclusão de que não é somente as classes pobres