Teoria da administração científica
A Henry Ford (1863 – 1947), nascido no Estado de Michigan (EUA), representa a contribuição da indústria para a formação da teoria clássica da administração.
Ford iniciou sua vida de trabalho como mecânico projetou um modelo de carro e em 1899 fundou sua primeira fábrica de automóveis que logo depois foi fechada.
Ford era um empresário com visão prática, que buscava a cristalização do conceito da eficiência, no mais amplo sentido, numa fábrica de automóveis.
A empresa na visão de Ford, do mesmo modo que na de Taylor, divide-se em dois níveis distintos: planejamento e execução. • Planejamento - os técnicos elaboram os métodos e o próprio trabalho; • Execução – os operários só efetuam o trabalho que lhes é levado às mãos.
Por isso, em razão da padronização dos elementos do trabalho, a especialização determina um ritmo constante, assegurado pelas rotinas estabelecidas. Assim, pode-se dizer que “é o trabalho que dirige a empresa”.
Três aspectos suportam o sistema Ford:
I - A progressão do produto através do processo produtivo é planejada, ordenada e contínua;
II - O trabalho é entregue ao trabalhador em vez de deixá-lo com a iniciativa de ir buscá-lo;
III - As operações são analisadas em seus elementos constituintes.
Ford não se preocupava, portanto, com o aperfeiçoamento dos processos técnicos do trabalho; não estava interessado nas inter-relações corpo-mente dos trabalhadores no trabalho; também não se esforçava só para organizar racionalmente a indústria como um todo, nem estava preocupado em estudar os reflexos e interações do individual e do coletivo.
O que caracterizou Ford foi ter utilizado todas estas contribuições e posturas, com o objetivo de tornar sua empresa eficiente, compreendida a eficiência de um lado como produção, motivação e salário, e, de outro, como custos e preços mínimos.
Princípios de Ford
O modelo administrativo de Ford se caracteriza pelo trabalho dividido, repetido,