Teoria critica- max horkheimer
A Teoria Crítica busca aliar a prática com a teoria, trazendo o pensamento tradicional dos filósofos relacionando-o com o tempo presente. Essa teoria opõe-se à Teoria Tradicional - cartesiano, como se encontra em vigor nas ciências especializadas, organiza a experiência à base da formulação de questões que surgem em conexão com a reprodução da vida dentro da sociedade atual. Os sistemas das disciplinas contém os conhecimentos de tal forma que, sob circunstâncias dadas, são aplicáveis à maioria das ocasiões (Max Horkheimer , Filosofia e Teoria Crítica, 1968, Coleção Os Pensadores). Horkheimer diz que Decartes fundamentou o ideal de ciência como sistem a dedutivo, na qual todas as proposições referentes a determinado campo deveriam ser ligadas de tal modo que a maior parte delas pudesse ser derivada de algumas poucas. Estas formariam os princípios gerais que tornariam mais completa a teoria. A exigência fundamental dos sistemas teóricos construídos dessa maneira seria a de que todos os elementos assim ligados o fossem de modo direto e não contraditório, transformando-se em puro sistema matemático de signos -, pois a “Tradicional” não se ocupa da gênese social dos problemas, e a “Crítica” ve os homens como os produtores dos fatos da vida, as situações efetivas que ocorrem não são apenas entendidas pelo o que é dado pela natureza e pela probabilidade, mais também pelo o poder que homem sobre elas. “Os objetos e a espécie de percepção, a formulação de questões e o sentido da resposta dão provas da atividade humana e do grau de seu Poder” Max Horkheimer.
A Teoria Crítica supera a subjetividade e o realismo da ideia positivista da Teoria Tradicional. Portante em 1951, em uma publicação com Título “Sobre o Conceito de Razão”, Horkheimer afirma que o positivismo caracteriza-se por conceber um tipo de razão subjetiva, formal e instrumental, cujo único critério de verdade é seu valor operativo, ou seja, seu papel na dominação do homem e da natureza
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