O ativo intangível é um grupo do Balanço Patrimonial, que tem como principal característica a potencialidade de gerar benefícios futuros para as empresas. De acordo com Hendriksen e Breda (1999), ativos devem ser definidos como potenciais fluxos de serviço ou como direitos a benefícios futuros que estão no controle da organização. Os ativos intangíveis ganharam reconhecimento com as grandes mudanças na elaboração e divulgação das demonstrações contábeis, de acordo com a Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Em função da importância dos ativos intangíveis, é necessário saber se os profissionais da área contábil conhecem ou dominam as informações de modo satisfatório sobre os ativos intangíveis? Sendo assim, o objetivo deste artigo é o de apresentar os conceitos sobre os ativos intangíveis. Estudo dos ativos intangíveis não é recente, isto é, existe um grande número de estudiosos que falam sobre o assunto na atualidade, como Prof. Dr. José Carlos Marion, César Tibúrcio, Osni Hoss, as comunidade acadêmica e de negócios. É um tema ancestral, tratado por Platão, Aristóteles e inúmeros outros filósofos que os sucederam. Os principais atributos de um ativo são: o controle dos recursos e a capacidade de proporcionar benefícios futuros para a organização. O termo tangível vem do latim "tangere" ou do grego "tango" que significa tocar. Logo, os bens intangíveis são aqueles que não podem ser tocados, porque não possuem corpo físico. Na composição do ativo de uma entidade, existem ativos materiais (ou tangíveis) e ativos imateriais (ou intangíveis). JOHNSON e KAPLAN (1993) afirmam que o valor da entidade não se restringe à soma dos valores de seus ativos tangíveis, e que também se inclui os valores de ativos intangíveis: o surgimento de produtos inovadores, o conhecimento de processos de produção flexíveis e de alta qualidade, o talento e a moral dos empregados, a fidelidade dos clientes e imagem dos produtos, fornecedores confiáveis, rede de distribuição eficiente, etc.