teoria contabil
4.2Custo com base de registro inicial
De acordo com este princípio os ativos devem ser reconhecidos pelo preço pago para adquiri-los ou fabricá-los, mais todos os gastos necessários para colocá-los em condições de gerar benefícios para a empresa, ou seja, os ativos devem ser reconhecidos no patrimônio da entidade pelo seu valor de entrada (custo).
Este custo inicial será a base para as contabilizações posteriores. São permitidas as seguintes contabilizações: amortizações, depreciações e cálculo da quota de exaustão, para os ativos que sofrerem tais diminuições de valor, pelo uso, decurso do tempo ou obsolescência.
O custo com base de registro inicial tem como premissa o princípio da continuidade no sentido que não interessariam valores de realização, ou seja, se a empresa não tem prazo definido para encerrar suas atividades os registros não devem ser feitos a valor de venda e sim de compra.
Isso não precisa falar, coloquei só para ajudar esclarecer: [Se a Contabilidade registrasse as operações a valores de saída, estaria trabalhando com a hipótese de descontinuidade a cada transação, como se imaginasse que a empresa estaria permanentemente à venda. Para tanto necessitaria de informações a tempo real dos valores de mercado do patrimônio da entidade, o que à primeira vista não parece ser viável (o custo de obter a informação talvez superasse o benefício).]
O custo com base de registro inicial também tem como premissa que o preço do ativo, acordado entre comprador e vendedor (ou seja, o preço decorrente de uma transação de mercado), reflita o valor econômico do ativo no momento da sua ocorrência.
Isto significa que o comprador supõe que o valor descontado dos fluxos de caixa a serem gerados pelo uso do ativo, isolada ou juntamente com outros ativos, organização e trabalho, seja superior ou pelo menos igual ao valor gasto para obtê-lo. No entanto, nem sempre é possível reconhecer a contribuição individualizada de cada ativo, mas