TEORIA COMPORTAMENTAL
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LIDERANÇA COMPORTAMENTALMuito se fala e se escreve sobre a questão da Liderança. Tema recorrente pela própria circunstância da mutação contínua que a Liderança enseja em seus princípios e na constante adequação da ação ás necessidades mutantes dos seres humanos e das organizações.
Mudam os negócios e o mercado, mudam as empresas, mudam as pessoas, muda a liderança. Princípio de adaptação e sobrevivência da espécie.
As teorias sobre a liderança normalmente tratam da forma como se deve liderar. Estilos, técnicas e ferramentais que não atendem a flexibilidade necessária para o enfrentamento dessas novas e rápidas mudanças. Foca-se o liderado, os grupos e suas peculiaridades.
Mas, está mais do que na hora de se focar o próprio líder.
Ele é a alternativa ás imprevisibilidades do momento atual, quando as exigências extrapolam o convencional e experimentado, levando as pessoas a enfrentarem situações absolutamente novas e desconhecidas.
A Escola Comportamental e mesmo a Psicologia Comportamental tratam da relação direta de causa e efeito e do próprio homem como medida. Ora, “o homem é a medida de todas as coisas” (Protágoras – 480 a.C.), reforçando o “Penso, logo existo” (Descartes – 1600).
Como ser líder, portanto, se não me tornar a medida? E como se tornar a medida se não aprender a “Liderar a si próprio!”.
O líder é o guia e é responsável por outras pessoas. As competências da Liderança têm peso próprio e, além disso, e principalmente, posição estratégica porque influenciam a competência de seus liderados. Ao líder cabe desenvolvê-los.
Liderança é, portanto, “influenciar as ações dos outros” (Krausz).
Por isso “liderar é, antes de tudo, liderar a si próprio”.
Construir uma visão é fator determinante para se conseguir liderar a si próprio. É definir um “alvo”. É necessário tomar-se as decisões de hoje com olhos no futuro que se deseja. É a realização de seus dons. É fazer a diferença! Para si próprio e para os outros a quem destinamos nossas causas. A