Teoria comportamental
A Teoria Comportamental (ou Teoria Behaviorista) da Administração, que surgiu nos Estados Unidos em 1947, trouxe uma nova direção e um enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento (behavioral sciences approach), o abandono das posições normativas e prescritas das teorias anteriores (Teoria Clássica, Teoria das Relações Humanas e Teoria Burocrática) e a adoção de posições explicativas e descritivas. A ênfase permanece nas pessoas, mas dentro do contexto organizacional mais amplo.
Um dos assuntos prediletos dos behavioristas são os estilos de administração. McGregor traça dois extremos, a Teoria X e a Teoria Y, enquanto Likert propõe quatro sistemas organizacionais, variando de um sistema autoritário explorador até um sistema participativo eminentemente democrático.
A Teoria Comportamental enfatiza o processo decisório, onde todo indivíduo é tomador de decisão, baseando-se nas informações que recebe em seu ambiente, processando de acordo com suas convicções, assumindo atitudes, opiniões e pontos de vistas em diversas circunstâncias.
Teoria do Desenvolvimento Organizacional O Desenvolvimento Organizacional (DO) surgiu em 1962. Seu objetivo era proporcionar às organizações um modo de introduzir mudanças para permitir o crescimento das organizações. Alguns fatores contribuíram para o surgimento da DO: • Dificuldade de aplicação dos vários conceitos das teorias administrativas; • Avanço dos estudos da motivação humana, com uma nova abordagem nas organizações; • Pesquisas do National Training Laboratory (Estados Unidos) sobre comportamento de grupo; • Inovação nas organizações, produtos e serviços. A DO é uma resposta às seguintes necessidades encontradas nas organizações daquela época: • Rapidez na transformação do ambiente em que a organização está inserida; • Aumento do tamanho e complexidade das organizações; • Alterações no comportamento