teoria classica

Macroeconomia/Teoria Clássica
Como todas as teorias clássicas, a macroeconomia clássica parte do pressuposto fundamental de que o mundo económico deverá ser governado por leis naturais, as quais, se forem deixadas a “funcionar” livremente terão sempre os melhores resultados possíveis.
Esta designação de lei natural é fruto do racionalismo, dos séculos XVIII e XIX não obstante o seu carácter místico e de mistério.
Embora misteriosas não vamos, porém, discuti-las pois a sua importância advém das relações do naturalismo com a emergência da burguesia e com o seu interesse por uma politica-económica baseada no Laissez-faire.
No entanto, para além destes pressupostos a teoria clássica parte também de dois pressupostos fundamentais:  Os preços e salários flexíveis  Moeda
Estes dois pressupostos deram a possibilidade da criação de dois modelos centrais da macroeconomia clássica: a lei de mercado, segundo a qual a oferta cria a sua própria procura e a teoria quantitativa da moeda, que partindo da equação das trocas, concluía que, sendo a velocidade da moeda, a produção variava em relação inversa e proporcional aos preços. Mas para existir um equilíbrio entre a poupança e o investimento, esta teoria fazia as duas variáveis dependerem da taxa de juro, a qual era por sua vez determinada pela oferta de poupança e a procura de investimento.
Voltando um pouco a cima, vou agora descrever cada um destes pressupostos referidos em cima.
O primeiro pressuposto, relativamente aos preços flexíveis é importante mas não absolutamente essencial. Este pressuposto permite a garantia do pleno emprego sem existir qualquer intervenção do governo.
O segundo pressuposto, é relativo à moeda pois na ideia dos clássicos a moeda não era utilizada como entesouramento1. Para estes filósofos matemáticos a moeda é uma unidade de conta e um meio de troca. No fundo a moeda só era necessária para o motivo transacional.
A outra ideia para o uso da moeda é como um