Teoria cientifica de frederick winslow taylor
O aprofundamento da Revolução Industrial a partir da segunda metade do século XIX gerou inúmeras consequências para a sociedade, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento e aumento da complexidade das organizações empresariais. O aparecimento exponencial de novas tecnologias, invenções, inovações técnicas e sociais, e a tendência de concentração do capital, ocasionou o surgimento de grandes fábricas responsáveis por empregar - em um só local – centenas e às vezes milhares de seres humanos que só tinham a força de trabalho a oferecer aos detentores dos meios de produção. Dentro desse contexto de grandes mudanças econômicas, sociais e demográficas, muitos estudiosos e profissionais começaram a perceber o quão difícil se tornava a organização e o controle dessas grandes empresas, as quais precisavam lidar com diversas variáveis, ao mesmo tempo em que buscavam garantir o lucro necessário à manutenção do empreendimento e a remuneração do capital investido.
Como havia a necessidade de produção em massa, devido à demanda sempre crescente e a exploração de novos mercados, a relação empregado x empregador parecia ser a mais complexa.
Os principais problemas podem ser assim enumerados: 1) altíssimas taxas de rotatividade da mão-de-obra; 2) pressão por produtividade por meio de atitudes muitas vezes agressivas e injustas; 3) baixa qualificação dos empregados; 4) necessidade de adaptação às novas tecnologias, como a linha de montagem; 5) modelos de remuneração capazes de gerar motivação e produtividade.
TEORIA CIENTÍFICA DE TAYLOR
Surge, então, neste momento, no despontar do século XX, os primeiros trabalhos de cunho científico na administração. Um dos expoentes (representante ilustre de uma classe, profissão ciência ou arte), dessa fase científica foi o engenheiro Frederick Winslow Taylor.
Os trabalhos de Taylor podem ser considerados como a primeira tentativa de fundar uma “ciência da administração”. O pesquisador era engenheiro,