Teoria Big Five
Big Five (port. "cinco grandes") refere-se em psicologia aos cinco fatores da personalidade descritos pelo método lexical, ou seja, baseado em uma análise linguística1 :
1. Neuroticismo ou instabilidade emocional(ingl. neuroticism)
2. Extroversão (extraversion)
3. Sociabilidade (agreeableness)
4. Escrupulosidade (conscientiousness)
5. Abertura para a experiência (openness to experience)
Os traços de personalidade Big Five são as medidas de personalidade cientificamente mais aceitos e comumente mais utilizados e Têm sido extensivamente pesquisados. A técnica estatística utilizada para investigar esses traços por meio de questionário é o de Análise Fatorial, que é utilizada para reduzir uma quantidade grande de informações a um conjunto sintético e relevante.
O modelo Big Five é o resultado compreensivo, empírico e baseado em experimentos de pesquisas.2 Identificar os traços e estrutura da personalidade humana é uma das metas principais da psicologia. Os cinco fatores foram descobertos e definidos por diversos pesquisadores independentes.2 Esses pesquisadores começaram pela investigação de traços de personalidade conhecidos e então analisaram centenas de medidas desses traços(em questionários de auto-avaliação, avaliações de terceiros e experimentos) para encontrar os fatores primordiais de personalidade.
Histórico
O modelo inicial foi desenvolvido por Ernest Tupes e Raymond Christal em 1961,3 que não conseguiu relevante importância no mundo acadêmico até os anos 1980. Em 1990, L.M. Digman avançou em seu modelo de cinco fatores de personalidade, e que Goldberg estendeu a um nível mais elevado de organização.4 Esses cinco domínios amplos continham e resumiam a maioria dos traços de personalidade conhecidos e representavam a estrutura básica por trás de todos os demais traos de personalidade.5 A descoberta desses fatores resultou em um rico contexto conceitual para integrar todas as pesquisas e teorias em psicologia da personalidade.