TEOR DE FENÓLICOS, ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E ANTIENZIMÁTICA DA PORÇÃO COMESTÍVEL DO TUCUMÃ (Astrocaryum vulgare).

TEOR DE FENÓLICOS, ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E ANTIENZIMÁTICA da PORÇÃO comestível do Tucumã (Astrocaryum vulgare).

NÓBREGA, E.M.M.A.; SOUZA, R.L.A.; BEZERRA, M.F.; ROCHA, P.M.; CORREIA, R.T.P.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Departamento de Engenharia Química. Av. Senador Salgado Filho, 3000 - Campus Universitário – UFRN – Brasil, Natal/RN, 59.072-970. E-mail: [e-mail]

Na região Amazônica Central, normalmente encontramos o tucumã (Astrocaryum vulgare Mart.), fruta nativa desta região pertencente à família Arecaceae. Os frutos são utilizados de diversas formas, in natura ou como recheio de sanduíches, cremes e gelados. Neste trabalho, objetiva-se analisar o teor de compostos fenólicos pelo método Folin-Ciocalteau, bem como atividade antioxidante pelo método DPPH dos extratos aquosos e etanólicos a 70% (8g/100mL) da parte comestível do tucumã in natura. Também foi realizada a avaliação da capacidade inibitória desses extratos frente à enzima α-amilase (E.C.3.2.1.1), tipo VI-A, Sigma Aldrich, Brasil dissolvida em tampão fosfato 0,2 M (pH 6,9) pelo método cromogênico que verifica a capacidade de uma amostra em inibir a produção de maltose pela ação da enzima α-amilase sobre o amido. Para isso, foi retirada a polpa da fruta, a qual foi submetida à extração realizada através da adição de 100 mL de água destilada ou etanol 70% a 8g do material e vigorosa homogeneização em agitador automático por 30 minutos. A seguir, o extrato foi filtrado, utilizando-se papel de filtro Whatman no 1. Os extratos assim obtidos foram conservados sob refrigeração. O maior conteúdo fenólico (14,23 ± 1,77 mg de ácido gálico/g amostra) foi encontrado para os extratos etanólicos 70%, os quais também apresentaram maior atividade antioxidante (31,92 ± 0,42 µmol Trolox eq./g amostra). Os extratos aquosos apresentaram 6% de inibição amilolítica, ao passo que os extratos etanólicos exibiram 60% Os resultados sugerem que os frutos in natura podem ser substratos