teologia
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados; nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura. Pois sabeis também que, posteriormente, querendo herdar a bênção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado.” (Hb 12.14-17).
Há pouco mais que um século, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), proclamava a morte de “deus”! Segundo o pensamento de Nietzsche (1844-1900), a morte de “deus” é a constatação da ausência cada vez maior de Deus no pensamento e nas práticas do Ocidente moderno. O homem moderno é o responsável pela perda da confiança em Deus, pela supressão da crença no “mundo verdadeiro”, originário da metafísica e do cristianismo. Ao substituir a teologia pela ciência, o sonho teológico pelo sonho antropológico, o ponto de vista de Deus pelo ponto de vista do homem, provocou uma ruptura com os valores absolutos, com as essências, com o fundamento divino.
Essa morte de “deus” propalada por Nietzsche é observada, lá por meados do século XIX, em face da falência do sentido e dos valores até então cridos pela humanidade, e a constatação da tendência do homem em desprezar e condenar o chamado “mundo de ilusões” do pensamento platônico, e de inventar um mundo real, e optar por uma busca estritamente racional da verdade, na realidade dos fatos, e no mundo das idéias...
Decorridos todos esses anos, foi feita pela ciência moderna, uma nova constatação: Deus não morreu! Apesar de toda essa propalação da morte de “deus”, como fenômeno social, feita ao longo desses anos, Deus não está morto, e ainda existem no mundo muitas