teologia
E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão; E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o que fora defunto assentou-se, e começou a falar. E entregou-o à sua mãe. E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
E correu dele esta fama por toda a Judéia e por toda a terra circunvizinha.
Lucas 7:11-17
Introdução:
A pessoa de Jesus por muitas vezes se deparou com o sofrimento humano e sempre com intima compaixão tem agido com seu poder sobre os necessitados. Dessa vez não foi diferente, mais uma vez Cristo ao ver a fragilidade da vida e mostrando também sua humanidade ao ver uma mulher que acabara de perder seu filho, sem que ela clame Ele age em seu favor.
I. A fragilidade da vida humana v. 11-12
A cultura judaica nessa época era muito machista, ao ponto que uma mulher viúva e sem filhos para tomar conta dela, fatidicamente mendigaria ou se prostituiria, quando a bíblia descreve essa situação ela deixa bem claro que para aquela mulher não havia mais o que se fazer, sua vida estava sendo encaminhada para total pranto e desolação e como testemunha uma procissão de testemunhas.
II. A humanidade de Cristo v. 13-15
Nesse momento Jesus mostra a sua humanidade. Ele se move de intima compaixão e consola aquela que para os homens era inconsolável. Ele age de maneira miraculosa e o seu toque justamente no símbolo de morte onde o jovem repousava, que era a esquife e ordena para o que era morto fique de pé e torne a vida, transformado a dor em alegria na vida da mulher.