teologia
1.1. A estrutura e propósito de Genesis O propósito e ensinamento do livro de Genesis se encontram em sua estrutura literária. Por onze vezes, a expressão “Estas são as gerações de...” introduz cada nova seção. Essa reiterada expressão também serve como estrutura do livro inteiro, mostrando que existe uma sequencia contínua da criação até a linhagem de Adão, da linhagem de Adão até a linhagem de Noé, da linhagem de Noé até os três filhos de Noé, destes até Sem, e então até Terá, o pai de Abraão. A teologia de todo o livro de Genesis concentra-se na bondade de Deus ao estender as suas “bênçãos” do plano da promessa de maneira muito generosa, a partir da criação até a escolha da linhagem de Abraão como meio pelo qual Deus abençoaria as nações do mundo com a sua dádiva das boas novas. Genesis 1-11 fornece o contexto mais amplo, universal e cósmico para o plano da promessa de Deus em sua totalidade. A sua marca distintiva acha-se na “benção” de Deus expressa nas alianças edênica, noética e abraâmica. O padrão dos eventos dos onze capítulos está tão estreitamente entrelaçado que não pode ser deixado de lado pelo exegeta ou teólogo.
1.2. A palavra de criação A criação é descrita como resultado da dinâmica de Deus. Conclamar o mundo em resposta direta à sua palavra era agir como Jesus agia quando, em resposta à sua palavra, homens e mulheres eram curados. De modo geral, o método da criação era tão claro como a sua fonte: era Deus que criava, e ele o fazia através de sua palavra. A criação através da palavra enfatiza mais do que o método. Muitas vezes, o debate quanto ao período de tempo da criação consome mais tempo e energia do que o necessário em nossos esforços atuais para compreender o texto. Porém, Deus iniciou o processo da criação a partir de nada mais do que sua própria palavra.
1.2.1. Os dias da criação. Em Genesis, o autor traçou rapidamente o quadro,