Teologia protestante
Jackson rocha
RESUMO: Este artigo procura mostrar a importância do cristão aprofundar seus estudos na teologia cristã. Ressalta as razões para que haja um estudo sistemático das Sagradas Escrituras e a necessidade do conhecimento para que haja uma maturidade espiritual. Analisa a situação de alguns cristãos que estão deixando de lado a leitura bíblica para firmarem-se em uma fé baseada apenas na experiência sincera. Defende-se a hipótese de que para se ter um perfeito conhecimento de Deus é necessário o um estudo exaustivo da Palavra de Deus.
Palavras-chave: Teologia Cristã; Estudo; Conhecimento sistematizado.
1. Introdução O termo Teologia deriva de duas palavras gregas – theós, Deus, e lógos, discurso ou tratado. Originalmente, referia-se a um discurso acerca de Deus. Os gregos antigos usaram-no em sentido literal, aplicando aos que escreviam a história dos deuses e das suas façanhas. Crê-se que Ferécides[2] foi o primeiro homem conhecido pela designação de teólogo e a sua obra foi intitulada Theologia, ou Teologia, Aristóteles aplicou o termo teologia à sua filosofia primária ou mais elevada. Também neste sentido Homero, Hesíodo e Orfeu, “que, com inspiração poética, cantaram acerca dos deuses e das coisas divinas”, foram conhecidos como teólogos. Através deste raciocínio, em seu sentido geral, o termo teologia pode aplicar-se às investigações científicas de pessoas sagradas, coisas ou relações, quer sejam reais ou imaginárias (WILEY & CULBERTSON, 2009). Louis Berkhof (1990) define a teologia como conhecimento sistematizado de Deus de quem, por meio de quem, e para quem são todas as coisas. Ainda que o conteúdo dos tratados seja um tanto rude, o uso permite chamá-los teologia, se a matéria de estudo de que tratam se considera sagrada. O vocábulo é, pois, elástico e um tanto vago. Deve fazer-se mais definido e específico com a ajuda de qualitativos,