F) Teologia Prática: Trata da aplicação da verdade aos corações dos homens. Ela busca aplicar à vida prática os ensinamentos das outras teologias, para edificação, educação, e aprimoramento do serviço dos homens. Ela abrange os cursos de homilética, administração da igreja, liturgia, educação cristã e missões.Todavia, não podemos negligenciar o grande número de teologias inventadas exclusivamente para favorecer vontades humanas de lideres eclesiásticos e/ou denominações.O cristianismo é a fé fundamentada em Jesus Cristo, não em conceitos e filosofias humanas. A partir do momento que se inverte os valores, o homem sendo à base do cristianismo, o resultado é uma fé morta e sem frutos. Conseqüentemente se tem uma teologia fraca e raquítica.Nesse pacote de heresias pode-se encontra a “teologia do medo”. Defini-se como sendo a ênfase exaustiva na condenação humana, no castigo eterno e na intolerância divina, tendo por objetivo promover possíveis conversões.Vamos refletir um pouco sobre as pregações contemporâneas.As mensagens atuais, em sua grande maioria, têm a ênfase na condenação humana.Não estou dizendo com isso que não temos que exortar, disciplinar, acreditar no inferno e conscientizar as pessoas sobre a condenação eterna. Entretanto, esta não é a essência do cristianismo, então, não deve ocupar a primazia nos cultos.A teologia do medo, na verdade, é uma inversão de valores. O ser humano tem que se converter por amor a Cristo e não pelo medo de ir para o inferno.A história secular nos dá grande exemplo da força intrínseca na teologia do medo. No findar do ano de 999 relatam-se inúmeras conversões.As igrejas transbordavam de pessoas, tudo porque pensavam que o mundo acabaria naqueles dias.Após alguns anos as igrejas ficaram praticamente vazias, pois as pessoas foram para as igrejas com medo do inferno, não por amor a Cristo ou consciência da necessidade de mudança.No final de 1999 presenciamos outra onda “terrorista cristã”. Os precursores da teologia do medo